Caipora
A lenda da Caipora é bastante evidenciada em todo o
Brasil. Sua presença vem desde os indígenas, é deles que surgiu este mito.
Segundo muitas tribos, principalmente as do Tronco Lingüístico Tupi-Guarani, a Caipora
era um Deus que possuía como função e dom o Controle e Guarda das Florestas, e
tudo que existia nela. Com o contato com outras Civilizações não-indígenas, esta
divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação, passando a ser
vista como uma criatura maligna.
A Caipora apronta toda sorte de ciladas para o caçador,
sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as
presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os Ruídos
dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo
com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. É,
sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve
sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. A Caipora aprecia
o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair para caçar no mato, na noite
de quinta-feira deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: “Toma,
Caipora, deixa eu ir embora”. A boa sorte de
um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por
sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir a caipora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário